(por Mauro Salles)
Retire,
um a um
Cada tijolo
Derrube o muro
Remova os alicerces
Da construção
Supere as amarras
Do passado
Lance o último
Olhar
Ao que existia
E foi meta e conquista
Na paisagem
Depois aplaine o campo
Que restou
Caleje as mãos antigas
No velho arado
Reforça os canteiros
Esquecidos
Traga o regador
Dos tempos antes
Plante a nova semente
Da esperança
E espere confiante
A volta das flores
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